terça-feira, 23 de outubro de 2012

TEXTO FINAL

Boa noite pessoal,

Encerraremos por aqui as nossas postagens, mas antes de finalizarmos deixaremos aqui um resumo do tema que trabalhamos esses dias no blog, e algumas coisas a mais sobre o tema "Atualidades e Conflitos Mundiais"... Então vamos lá!


Os conflitos territoriais são gerados pela disputa de determinado local, podendo ser causados por diversos motivos, como: Étnico, Cultural, Religioso, Fronteiras, Etc...


Vamos citar alguns dos exemplos mais notáveis:


CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE

- Cronologia do Conflito

►Século XIX e após 1ª Guerra ocorrem deslocamentos de judeus das mais variadas partes do mundo para as terras palestinas - Mandato Britânico.

►1947 (Pós 2ª Guerra) - Número de judeus na área já era muito grande e a ONU propõe a divisão do território em dois países (interesse dos EUA em equilibrar com soviéticos as ações na região). 1948 - Criação do Estado de Israel - Judeus (Estado de Israel) X Muçulmanos (Estado Árabe Palestino)
OBS.: Palestinos não aceitam a divisão e acirram-se os ânimos.
Como resultado desse conflitos verificamos o aumento do território de Israel (Faixa de Gaza e Cisjordânia passam para o domínio judeu). Durante a Guerra Fria: Árabes - Egito, Síria e Jordânia (palestinos) X Israel (judeus). O mundo árabe, na sua maioria, alinhou-se com a URSS e os israelenses, com os EUA.

►1967 - Guerra dos Seis Dias - Rumores de que Israel estaria concentrando suas tropas na fronteira com a Síria provocou uma ação conjunta (Síria, Egito e Jordânia) contra o Estado judeu. Os árabes perdem a guerra e Israel ocupa a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, as Colinas de Golã e a Península do Sinai.

OBS.: nesse momento os palestinos se dispersam pelos países árabes.

►1973 - Guerra do Yon Kippur - Tentativa do Egito e Síria de retomarem os territórios perdidos em 
1967. Acabam derrotados novamente pelos israelenses. 

►1982 - Egito negociou com Israel a devolução da Península do Sinai (ocupada em 1967).

►1993 - Tratado de Olso - Tentativa de paz intermediada por Bill Clinton (sem sucesso).

►1999 - Acordo de Wye-Plantation - Negociações tratam dos seguintes temas:
►Israel exige que o Estado Palestino seja desmilitarizado;
►futuro de Jerusalém;
►devolução dos territórios ocupados;
►destino dos 3 milhões de refugiados palestinos;
►futuro das colônias israelenses;
►distribuição de recursos hídricos (Israel controla 80% da água da Cisjordânia);
►construção de vias (estradas que liguem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia);
►criação de um aeroporto na Faixa de Gaza.

►No interior dos territórios ocupados por Israel concentram-se grupos diversos de palestinos implementando uma política de rebelião permanente (intifada).

Existem várias organizações que lutam pela constituição do país palestino, a principal delas é a OLP (Organização de Libertação da Palestina), liderado por Yasser Arafat.


Grupos Extremistas: 

Hamas (palestinos financiados pelo Irã) 

Hezbolláh (libaneses financiados pela Síria) 

►2000 - A partir do dia 28 de setembro a violência aumenta na Terra Santa. O líder do partido Likud (direta), Ariel Sharon, fez visita à Esplanada dos Mesquitas, ou Monte do Templo para os judeu, o local mais sagrado para os dois povos. A presença de Sharon provocou protestos dos palestinos. Dois soldados de Israel são capturados em Ramallah e linchados por civís palestinos. Em represália, Israel bombardeia Ramallah e Gaza. O confronto se estende até nossos dias com um número bem maior de mortos palestinos do que de israelenses.
Ehud Barak perde as eleições para Ariel Sharon em Israel.

- Distribuição dos Refugiados Palestinos



  • QUESTÃO COLOMBIANA

- A Guerra Interna

Na Colômbia se enfrentam guerrilheiros de esquerda, Exército e forças paramilitares direitistas. Os principais grupos guerrilheiros são as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN (Exército de Libertação Nacional), que controlam 40% do território do país. O conflito já causou mais de 30 mil mortes desde seu início, nos anos 60. Só no ano passado, morreram 3.051 pessoas.

- A Violência

O país é recordista e, seqüestros. Em 98, foram mais de 2 mil casos. Nos primeiros quatro meses deste ano, houve 555. Guerrilheiros e paramilitares tomam reféns para financiar suas atividades com o resgate e para pressionar o governo e conseguir vantagens nas negociações

- O Processo de Paz

O governo iniciou conversações de paz com as Farc no início do ano. Para negociar, o grupo exigiu que o Exército abandonasse uma área de 42 mil km2 (o equivalente ao Estado do Rio). Críticos afirmam que a guerrilha usa a área para esconder reféns, proteger o narcotráfico e se rearmar. O acordo de paz não se supõe cessar-fogo.de paz. Os movimentos armados são responsáveis por 60% dos seqüestros que exigem resgate.

- A Crise Militar

Em 27 de maio, o ministro da Defesa renunciou ao cargo por discordar da política de Pastrana. A desmilitarização da área, iniciada em novembro e que deveria durar três meses, foi prolongada várias vezes e já não há um prazo para seu encerramento. A renúncia causou crise na cúpula militar. Mais de 200 oficiais pediram afastamento.

  • ORIENTE MÉDIO



  • ÁFRICA
- Saara Ocidental

►Antiga colônia espanhola na África, o Saara Ocidental é disputado desde 1975, por Marrocos e pela Frente Polisário, formada pela população local que luta pela independência. Um muro com 1800 km de extensão divide as duas áreas sobre controle de cada um. 
►Em 1988 Marrocos e Frente Polisário selaram um cessar-fogo e acertaram a realização de um plebiscito.
►Em 1991, a ONU envia uma força de Paz (Minurso), para organizar o plebiscito previsto para 1992. Marrocos e a RADS (República Árabe Democrática Saaraui) não chegam um acordo sobre quem deve ser consultado e o plebiscito acaba sendo prorrogado. O último adiantamento ocorre em dezembro de 1999 e a nova data permanece indefinida.
►A guerra no Saara Ocidental já matou mais de 10.000 pessoas. Cerca de 189 mil saaranuis estão refugiados, principalmente na Argélia.

  • QUESTÃO INDIANA


A região da Caxemira é montanhosa e está localizada no norte do subcontinente indiano. É assolada por violentas disputas territoriais desde a descolonização britânica, em 1947. Neste ano os britânicos criaram dois países: a Índia (maioria hindu) e o Paquistão (muçulmano).

O território caxemir de 222 mil km2 foi dividido entre Índia (101 mil km2), Paquistão (78 mil km2) e China 43 mil km2. Nos anos 80, fortalecem-se os movimentos de guerrilha muçulmana na Caxemira indiana pela autonomia da região ou pela anexação ao Paquistão. A Índia não admite plebiscito.

A índia acusa o Paquistão de ajudar os separatistas e o conflito é usado como justificativa para a militarização da fronteira e para a corrida armamentista. Em meio século, ocorreram três guerras na região.

  • CORÉIA DO SUL x CORÉIA DO NORTE


►25 de junho de 1950 – 10 divisões de combate do exército norte-coreano entram no Sul, equipados com artilharia e tanques soviéticos. Uma ofensiva americana barra o avanço das forças norte-coreanas.
►15 de setembro de 1950 – Fuzileiros navais americanos realizam um ataque surpresa contra as forças norte-coreanas em Inchon, ao passo que as forças da ONU começam a avançar em outras cidades do Sul.
►25 de novembro de 1950 – A China decide entrar na guerra, ao lado dos norte-coreanos. As tropas chinesas conquistam Seul em 1951.
►Novo ataque americano empurra as forças norte-coreanas e chinesas de volta ao paralelo 38, a linha imaginária que separa as duas Coréias. Desde então, as posições permanecem inalteradas.

 Meio século de um conflito que não acabou 

►Há 50 anos, um frágil cessar-fogo estancava a guerra entre as Coréias do Norte e do Sul, o primeiro grande conflito da Guerra Fria. A data - a ser lembrada neste domingo - é contraditória.
►Como nunca houve um acordo de paz - apenas um armistício -, na verdade os coreanos estariam festejando o fim de uma guerra que oficialmente não acabou.
►O Guerra da Coréia transcorreu entre 1950 e 1953 e envolveu a participação direta de EUA e China.
►Sob o pretexto de unificar a península, a Coréia comunista invadiu a capitalista em 1950. Os EUA e a Organização das Nações Unidas (ONU) responderam enviando tropas, majoritariamente integradas por americanos, em apoio à Coréia do Sul. A China entrou no conflito em 1951, em apoio aos norte-coreanos. Após a morte do líder soviético Josef Stalin, China, Coréia do Norte e ONU apoiaram um armistício. O presidente sul-coreano, Sygman Rhee, negou-se a assinar um acordo de paz. Não houve vencedor, mas a ousadia do Norte havia sido contida.


  • TIMOR LESTE

Invasão da ex-colônia portuguesa nunca foi reconhecida pela ONU 


►Timor Leste, colonizado pelos portugueses desde o século 16, deveria ficar independente em 1975 com o apoio de Lisboa, mas não houve acordo sobre quem governaria o país, o que resultou na guerra civil. Nesse quadro confuso, a Indonésia invadiu o Timor e depois o anexou em 1976. Nos últimos 24 anos, o uso do português sofreu restrições e os separatistas foram perseguidos pelo governo ou por milícias pró-Indonésia.

  • Aquífero Guarani



►O mapa hidrogeológico da maior reserva subterrânea de água da América do Sul e uma das maiores do mundo, o Aqüífero Guarani, está pronto. O trabalho consumiu sete anos de pesquisa do professor da Unisinos Heraldo Campos, 46 anos, doutor em Hidrogeologia pela Universidade da Catalunha (Espanha). Financiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o mapa digitalizado foi lançado no final do ano passado pela revista Acta Geologica Leopoldensia, editada pela Unisinos. O trabalho será utilizado pelo Unesco como ferramenta de gestão do recurso no projeto internacional para proteçao ambiental do aqüífero.
►O NOME:Homenagem à população indígena que dominava a Bacia Platina na época do descobrimento da América. 
►O VOLUME DE ÁGUA ARMAZENADA: Calcula-se que a reserva contenha 50 quatrilhões de litros de água. É mais do que a água que corre em todos os rios do planeta em um ano, ou seja, 43 quatrilhões de litros. Poderia abastecer a atual população brasileira por 2 mil anos. 
►A VAZÃO: Chega a 800 metros cúbicos por hora (ou 800 mil litros) em profundidades de mil a 1,2 mil metros. Nas bordas é de cerca 3 litros/hora. 
►A PROFUNDIDADE: A água do manancial está situada a uma profundidade que oscila de 50 metros a 1,5 mil metros. 10% da área total está rente a superfície. 
►A TEMPERATURA DA ÁGUA: A cada cem metros de profundidade, a temperatura da água aumenta 3ºC. Nos pontos mais profundos, pode chegar a 60ºC. A água tem uma temperatura média de 25ºC a 30ºC .►A ESPONJA: A água está embebida em um manto de arenito poroso. Trata-se de água da chuva que escorreu lentamente para o subsolo durante 100 milhões de anos, depurando-se.


►O eixo do Rio Paraná é uma referência geográfica. Próximo ao rio, o aqüífero está em grandes profundidades, a mais de mil metros.
►A água do Guarani é suficiente para abstecer a população do mundo inteiro por uma década. 
►Nas margens do aqüífero Guarani, a erosão expõe afloramentos. 
►Além do Guarani, um reservatório bem menor, o Bauru, se formou sob o solo da região de São Paulo.


É isso pessoal!! Esperamos que seja útil!!

Postado por: Nicolle Araújo, Nathália Andrade, Mariana Lombardo, Marco Gabrielli





Fonte: Prof° Adriano Trindade Machado

Oriente Médio

Olá pessoal,

Vamos falar sobre o Oriente Médio, essa região que por muitos e muitos anos vem sofrendo por conta de seus conflitos.





Talvez o principal conflitos existente, e por sua vez o mais conhecido seja o conflito Árabe Israelense, vamos entendê-lo melhor...



Por volta do século IX, comunidades judaicas foram restabelecidas em Jerusalém e Tibérias. No século XI, a população judaica crescia nas cidades de Rafah, Gaza, Ashkelon, Jaffa e Caesarea. Durante o século XII, muitos judeus que viviam na Terra Prometida foram massacrados pelas Cruzadas, mas nos séculos seguintes, a imigração para a Terra de Israel continuou. Mais comunidades religiosas judaicas estavam se fixando em Jerusalém e em outras cidades.

Um dos pontos fundamentais da fé judaica é que todo o povo será liderado de volta à Terra de Israel e que o Templo Sagrado será restabelecido. Muitos judeus acreditam que o Messias, que será enviado por Deus, irá liderar o retorno de todo o povo judeu à Terra de Israel.

Contudo, muitos judeus acreditavam que eles próprios deveriam iniciar seu retorno à sua terra histórica. A idéia de estabelecer um estado judeu moderno começou a ganhar grande popularidade no século XIX na Europa. Um jornalista austríaco chamado Theodor Herzl levou adiante a idéia do sionismo, definido como o movimento nacional de libertação do povo judeu. O sionismo afirma que o povo judeu tem direito ao seu próprio estado, soberano e independente.

No final do século XIX, o aparecimento do anti-semitismo, o preconceito e ódio contra judeus, levaram ao surgimento de pogroms (massacres organizados de judeus) na Rússia e na Europa Oriental. Esta violência notória contra judeus europeus ocasionou imigrações maciças para a Terra de Israel. Em 1914, o número de imigrantes vindos da Rússia para a Terra de Israel já alcançava os 100.000. Simultaneamente, muitos judeus vindos do Iêmen, Marrocos, Iraque e Turquia imigraram para a Terra de Israel. Quando os judeus começaram, em 1882, a imigrar para seu antigo território em grande escala, viviam por lá menos de 250.000 árabes.

-O povo judeu baseia suas reivindicações pela Terra de Israel em diversos fatores:

1. A Terra de Israel foi prometida por Deus aos judeus. Esta é a antiga terra dos patriarcas e profetas bíblicos.
2. Desde que os judeus foram exilados pelos romanos, a Terra de Israel nunca foi estabelecida como um estado.
3. O estado de Israel foi criado pelas Nações Unidas em 1947. É um estado democrático, moderno e soberano.
4. Toda a Terra de Israel foi comprada pelos judeus ou conquistada por Israel em guerras de defesa, após o país ter sido atacado por seus vizinhos árabes.
5. Os árabes controlam 99.9% do território no Oriente Médio. Israel representa apenas um décimo de 1 % da região.
6. A história demonstrou que a segurança do povo judeu apenas pode ser garantida através da existência de um estado judeu forte e soberano.

Em 1517, os turcos otomanos da Ásia Menor conquistaram a região e, com poucas interrupções, governaram Israel, então chamada de Palestina, até o inverno de 1917-18. O país foi dividido em diversos distritos, dentre eles, Jerusalém. A administração dos distritos foi cedida em grande parte aos árabes palestinos. As comunidades cristãs e judaicas, porém, receberam grande autonomia. A Palestina compartilhou a glória do Império Otomano durante o século XVI, mas foi negligenciada quando o império começou entrar em declínio no século XVII.

Em 1882, menos de 250.000 árabes viviam no local. Uma parte significante da Terra de Israel pertencia aos senhores, que viviam no Cairo, Damasco e Beirute. Por volta de 80% dos árabes palestinos eram camponeses, nômades ou beduínos.

Em 1917-18, com apoio dos árabes, os britânicos capturaram a Palestina dos turcos otomanos. Na época, os árabes palestinos não se imaginavam tendo uma identidade separada. Eles se consideravam parte de uma Síria árabe. O nacionalismo árabe palestino é, em grande parte, um fenômeno do pós Primeira Guerra Mundial.

Em 1921, o Secretário Colonial Winston Churchill separou quase quatro-quintos da Palestina – aproximadamente 35.000 milhas quadradas – para criar um emirado árabe, a Transjordânia, conhecida hoje como Jordânia. Este país, que é uma monarquia árabe, é em sua maioria composto por palestinos que hoje representam aproximadamente 70% da população.

Em 1939, os britânicos anunciaram o White Paper (Carta Branca), um documento relatando que um estado árabe independente e não dividido seria estabelecido na Terra de Israel (chamada de Palestina) dentro de 10 anos. O nacionalismo árabe cresceu com a promessa de um estado forte. Mas, como discutiremos futuramente, os britânicos não foram capazes de manter sua promessa aos árabes. Em vez disso, em 1947, as Nações Unidas decidiram dividir a Terra de Israel em dois estados: um judeu e outro árabe. Em 1948, foi estabelecido o estado de Israel. Quando seus vizinhos árabes atacaram o novo estado judeu, teve início a primeira guerra árabe-israelense. Durante o estabelecimento do estado de Israel e durante a primeira guerra entre árabes e israelenses, mais da metade dos árabes que viviam na Terra de Israel fugiram, dando início ao problema ainda hoje vigente de refugiados palestinos, que discutiremos nos próximos artigos.

-O povo palestino baseia suas reivindicações pela Terra de Israel em diversos fatores:

1. Os árabes muçulmanos viveram no local por muitos anos.
2. O povo palestino tem o direito à independência nacional e à soberania sobre a terra onde viveram.
3. Jerusalém é a terceira cidade sagrada na religião muçulmana, local de elevação do profeta Maomé aos Céus.
4. O Oriente Médio é dominado por árabes. Outras religiões ou nacionalidades não pertencem à região.
5. Todos os territórios árabes que foram colonizados tornaram-se estados completamente independentes, exceto a Palestina.
6. Os palestinos tornaram-se refugiados.








Postado por: Nicolle Araújo



Nazismo


Na Alemanha o movimento fascista foi chamado de nazismo.


A suástica era o símbolo Nazista
Após a Primeira Grande Guerra, a Alemanha passou por uma crise. Além da derrota, os alemães tiveram que pagar uma dívida de guerra aos ingleses e franceses e a crise de 29 prejudicou ainda mais a situação, levando milhares de alemães ao desemprego e ao desespero. Tudo isso contribuiu para fortalecer ainda mais os movimentos radicais, sobretudo o nazismo.
O sentimento de vingança crescia cada vez mais entre os alemães. O partido nazista, chefiado por Adolf Hitler, ganhava muitos votos. Eles acusavam comunistas, liberais e judeus da desordem e prometiam restaurar o orgulho de ser alemão. Os nazistas diziam que os alemães pertenciam a uma raça superior (ariana).
Em um país que vivia na miséria, os nazistas ofereciam a chance de melhora e a esperança de um país melhor. Formavam grupos de jovens que iam às ruas perseguir seus inimigos. As propagandas enganosas ajudaram Hitler a ser transformado no “Salvador da Alemanha”.
Hitler nasceu na Áustria em abril de 1889 e se alistou no exército alemão aos 25 anos de idade. Em 1919, ingressou no Partido Operário Alemão (grupo de direita) do qual foi presidente, mais tarde este partido foi rebatizado com o nome de Partido Operário Nacional-Socialista Alemão.
Em 1921, criou suas próprias forças de ataque – as SA (Sturmabteilung).
O enfraquecimento dos demais partidos políticos e um golpe de estado contribuíram muito para que os nazistas tomassem o poder.
Porém, antes de consegui-lo, Hitler havia tentado um outro golpe de estado em 1923, isso o levou para a prisão, onde escreveu “Mein Kampf” (Minha Luta), obra em que registrou suas idéias a respeito das raças do mundo.
Quando saiu da prisão, reorganizou o partido e criou uma espécie de polícia militar – a SS (Schutzstaffel).
Com todos os problemas que a Alemanha passava (inflação, desemprego), o partido nazista ganhava adeptos e votos devido a uma propaganda política competente.
Em 1923, empresas capitalistas passaram a apoiá-lo financeiramente.
O presidente Hindenburg encarregou o chefe do Partido Nacional Popular de formar o governo, e este pediu apoio aos nazistas. Hitler concordou com uma condição: queria o posto de chanceler (chefia do governo). Cargo que conseguiu em janeiro de 1933.
Dotado de poder, mandou incendiar o edifício do Reichstag (Parlamento) para jogar a culpa nos comunistas, extinguiu os partidos políticos (menos o nazista) e os sindicatos por 3 anos, diminuiu os direitos dos estados em favor do poder central e tomou medidas anti-semitas.
Todos os opositores de Hitler foram assassinados e um desses massacres ficou conhecido como “Noite dos Longos Punhais”, em junho de 1934. Para tanto, utilizou a violência da SS. No mesmo ano, com a morte de Hindenburg, Hitler assumiu a presidência e as Forças Armadas deveriam prestar-lhe juramento de fidelidade.
Muitos opositores (juntamente com comunistas e judeus) foram levados para os campos de concentração.
O partido nazista controlava a população e esse controle era feito pelo Ministro Joseph Goebbels que fiscalizava a imprensa, a literatura, o cinema e o rádio (principal instrumento de comunicação das massas).
Já no final da Segunda Guerra quando as tropas aliadas entraram na capital alemã, Hitler (que estava em seu esconderijo) cometeu suicídio.
Racismo, totalitarismo e nacionalismo foram alguns ideais seguidos pelos nazistas. O nazismo levou milhares de pessoas (judeus, homossexuais, ciganos) à morte. Muitos, inclusive, foram usados em terríveis experiências médicas.
Até hoje, a humanidade lembra, relembra e sofre ao recordar este lamentável episódio da nossa história universal, que ficou conhecido como Holocausto.
Fonte: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.infoescola.com%2Fhistoria%2Fnazismo%2F&ei=FKyGUIy3AoGm8QTmoIGYCw&usg=AFQjCNH04V30h6T_1IhRLndb0KEHLq_WdQ&sig2=NrAUqTbMv2ChQI6uQLK5aA
Publicado Por : Marco Gabrielli Filho



 Irish Republican Army!



Fundado em 1919, o Ira( Irish Republican Army) passou a utilizar-se da guerrilha como forma de eliminar o domínio inglês e obter a independência da Irlanda, e posteriormente, pretendendo a unificação da Irlanda do Norte ao restante do país. Nas últimas três décadas as ações do IRA e dos grupos grupos paramilitares protestantes intensificaram e foram responsáveis por vários atentados na Irlanda do Norte principalmente na capital Belfast.



 
 
 
 
 
 
 
Publicado por : Marco Gabrielli Filho 

 
 
 
 
 
Europa!

O continente abriga antigos movimentos separatistas na Irlanda do Norte, na Espanha e na França. Na década de 90 eclodem tensões étnicas e religiosas na ex-URSS e na ex-Iugoslávia,decorrentes do colapso do comunismo. Ao se libertar do domínio dos governos totalitários de Moscou e de Belgrado, os diversos povos iniciam um caótico processo de afirmação das particularidades nacionais.

Cáucaso - a desintegração da URSS abre um periodo de instabilidade politica na regiao, até então subjugada pelo poder central soviético. Após a independencia em 1991, a Geórgia é ameaçada por rebeliões separatistas nas regiões de Ossétia do Sul (Norte), cuja população quer se unir a Ossétia do Norte, na Russia; e na Abkházia (noroeste), onde os muçulmanos lutam pela autonomia. Já a Armênia(cristã) e o Azerbaidjão (muçulmano) disputam desde 1988 a posse de Nagorno-Karabakh, região habitada por uma maioria armênia porém localizada dentro do Azerbaidjão. Ainda no Cáucaso, em 1995, a Federação Russa intervém na Chechênia, numa reação a sua declaração de independencia, e assim se estabelece um conflito que mata 30 mil pessoas. Em 1996 é acertado um cessar-fogo e,no ano seguinte, assinado um acordo que prorroga para 2001 a definição do status politico dessa republica.
Bálcãs - Os primeiros conflitos étnicos e religiosos na ex-Iugoslávia estouram após a morte de Josip Broz Tito, em 1980. a Implosão do comunismo no Leste Europeu de 1989 a 1990, faz agravar as tensões levando a Bósnia-Herzegóvina á guerra civil entre 1992 e 1995.O embate, que opõe sérvios,croatas e muçulmanos, deixa 200 mil mortos e 884 mil refugiados, segundo o UNHCR (dados de 1995).

Europa Ocidental - Desde o começo do século XX, o Exército Republicano Irlandês (IRA) luta contra a ocupação do Reino Unido na Irlanda do Norte (Uister). O conflito entre os católicos do Ira e os britanicos, protestantes, se estende até 1994, quando o IRA anuncia um cessar-fogo. A trégua é interrompida em 1996 com uma nova onda de atentados. Em 1997, as negociações são retomadas. Na Espanha, o grupo separatista basco Pátria Basca e Liberdade (ETA) reivindica a independencia da região do Pai Basco. A luta armada se acirra após 1983. Em 1997, o ETA assasina o politico Miguel Ángel Blanco, provocando protestos em massa no pais contra o terrorismo basco. No mar mediterrâneo, os guerrilheiros da Frente de Libertação Nacionalista da Córsega (FLNC) mantêm, desde 1966, uma campanha terrosita pela independência dessa ilha pertencente a França.




Publicado por : Marco Gabrielli Filho

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cáucaso

Bom dia,

Hoje falarei sobre mais uma região da Ásia, o Cáucaso, vou colocar bem resumido e explicativo sobre todos os conflitos que ocorreram nessa região.

Federação Russa
- Ossétia do Norte
1992: Disputas territoriais resultaram numa guerra de curta duração entre os ossétios e os inguches. Quase todos os inguches (cerca de 50.000) foram cassados. O seu retorno foi acordado para ocorrer em 1997, porém menos de um terço deles voltaram para seus locais de origem.

-Daguestão
1999:  Combates de curta duração entre o exército russo e partidários chechenos. Prelúdio para a segunda guerra da Chechênia.

-Chechênia
1991: Independência proclamada com o fim da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
1994-1996: Guerra. A Federação Russa tenta tomar o controle. 30.000 civis foram mortos e 600.000 deslocados. Acordo de paz temporário. 
1996: a Federação Russa se retira.
1999: Segunda Guerra da Chechênia. Mais de 370.000 pessoas foram deslocadas. A população de Grozny, capital da Chechênia, passou de 400.000 (número antes da guerra) para cerca de 30.000 pessoas.


Geórgia
-Abkházia
1992: Guerra. 300.000 georgianos fugiram diante dos combates. Os abkházios formavam 18% da população dessa república e os georgianos, 45%.
1998: Novos combates causaram novas expulsões. Não existiram avanços positivos desde 1993.
2002: Os combates voltam a ocorrer.

-Ossétia do Sul
1991: Guerra. Todos os georgianos fugiram da região e 100.000 ossétios se refugiaram em outras regiões da Geórgia. As partes em conflito selaram um acordo sobre a não utilização da violência. Porém, efetivamente,  nenhum avanço foi realizado para colocar fim no conflito.

-Vale do Pankisi
2002: Vale longo de 80 quilômetros considerado pela Federação Russa e os Estados Unidos base de apoio para os combatentes chechenos e da Al Qaeda.

-Adjária
1991: Conflitos em torno da autonomia econômica e política. A base militar russa de Batoumi desempenha pressão a favor da Adjária contra a Geórgia. 


Azerbaijão
-Alto-Karabakh
1990-1993: Guerra iniciada antes do colapso da URSS numa região onde os armênios totalizavam 75% de sua população. O território sobre o controle armênio abrange terras dos azerbaijanos unindo o Alto-Karabakh à Armênia. Os combates foram brevemente recomeçados em 1997. Não há avanços nas negociações para colocar um fim nesse impasse territorial.

-Nakhitchevan
Enclave azerbaijano, vulnerável e sujeito a tensões.

Conflito na Chechênia 
Atentado

É isso pessoal, até mais!! =)

Postado por: Nicolle Araújo



domingo, 21 de outubro de 2012

América do Norte - parte II


  • Quebec
Outro conflito que fez parte desse sub-continente foi de Canadá x Quebec.



De valor étnico, este conflito deu-se devido à colonização do país ( Inglaterra e França).

A população canadense é dividida entre descendente britânicos (sua maioria) e descendentes franceses. A parte francesa está localizada no Quebec, que desde a colonização desejava sua independência.

No século XIX, com a unificação do Canadá, os movimentos separatistas se intensificaram, o que ocasionou plebiscitos e conflitos internos. Acredita-se que a principal causa seja um sistema que discriminava a maioria de origem francesa.


Manifestação pela separação

Diversos plebiscitos ocorreram, onde a população de Quebec era contra a separação desde que tivessem direitos específicos e maior participação política (1981) e posteriormente, passou a ser favorável à separação (1995).



 Para evitar mais conflitos e uma possível guerra civil de grande escala, o Canadá adotou o francês oficialmente como sua segunda língua oficial.


Fonte: http://www.brasilescola.com/historia-da-america/historia-canada.htm;
http://pt.scribd.com/doc/22041477/CONFLITOS-ETNICOS-ATUAIS;
http://www.infoescola.com/historia/conflitos-etnicos/.


Postado por: Nathália de Andrade